Aproveitei o último feriadão do ano para conhecer Salvador na companhia do meu boyfriend. O critério usado para a escolha do destino foi o custo benefício: preço da passagem x praia e sol.
Saimos do Rio em direção a Salvador em uma quinta-feira de manhã. A fim de economizar optamos por usar o ônibus da Real que faz o trajeto Alvorada – Aeroporto Galeão. O ônibus é expresso via linha amarela e custa em torno de R$12.
Ao desembarcar no aeroporto de Salvador já tínhamos informações de um ônibus turístico que fazia o trajeto do aeroporto até a Praça da Sé, passando pelos pontos principais e seguindo pela orla por R$2,80 (aos domingos o valor cai para metade, R$1,40).
Com as informações necessárias descemos no Rio Vermelho na esquina da Rua do Hotel Pestana, onde ficamos hospedados. Confesso que as primeiras impressões não foram as melhores, pois já tinha amigos que foram a Salvador e falaram que a cidade era suja, violenta e mal cuidada e já “armada” fui mesmo com olhar crítico, mas esperançosa de ver o lado bom de tudo isso.
Fica a dica: Para quem não está com carro ou não tem a intenção de fazer tudo de táxi eu desaconselho o Pestana, pois tem uma pequena ladeira de acesso ao hotel que faz dele um pouco mais afastado da rua principal. Daria preferência ao Ibis ou Mércure, ambos ficam na mesma Rua, porém já na parte baixa.
O táxi em Salvador é um pouco mais barato, se comparado ao do Rio e os taxistas são bem simpáticos. O percurso do Rio Vermelho até Farol da Barra sai por R$20.
O local escolhido para o almoço foi o restaurante Barra Vento logo ali no calçadão da praia. O restaurante tem uma vista ótima de toda a orla e no cardápio comidas típicas baianas como bobó ou moqueca.
Como meu forte é comer pedimos de entrada uma porção de agulhinha e outra de lambreta e o prato principal ficou por conta da moqueca de camarão.
Peixe agulhinha |
Lambretas |
Moqueca de camarão |
Vista do Restaurante Barra Vento |
Fica a dica: o prato para 1 pessoa serve muito bem 2 pessoas que não estejam morrendo de fome!
Vista da praia, o Farol da Barra |
Depois do almoço farto, uma caminhada na areia e um mergulho no mar que estava com água delicinha!
Ao perceber o Sol se pondo, o “Arpex” de Salvador é ali mesmo no Farol. Algumas pessoas ficam sentadas no gramado fazendo um culto ao Sol cantando e tocando violão já outras, como eu, aproveitam para conhecer o forte por dentro e apreciar a vista do alto.
Quando o Sol encosta na água e se põe os espectadores aplaudem o espetáculo tal como no Rio.
Pôr do Sol no Farol da Barra |
Já anoitecendo fomos andando pelo calçadão em busca de uma sorveteria que havia visto na internet e por sinal a única que achei por aquelas bandas próximo à praia, realmente uma pena. A sorveteria não fica na orla, tem que entrar por uma rua e descer à direita e quando você pensa que está no lugar errado ali aparece algum movimento e a Sorveteria da Barra com seus sorvetes de Côco verde, Cajá e Tapioca.
Sorvete de Cajá |
Sabores Sorveteria da Barra |
Fica a dica: 1 bola de sorvete na Bahia vale por 2 bolas!
Voltando ao hotel e atenta ao percurso do taxi fomos vendo pela janela um Rio Vermelho movimentado cheio de bares e barracas pelas ruas. A impressão que tive quando cheguei foi mudando e pude ver que realmente fiz uma boa escolha ao optar pelo bairro.
À noite fomos desbravando a pé as ruas do bairro, sempre com a preocupação de não nos afastar demasiado. Junto ao hotel há diversas opções de restaurantes e andando mais um pouco tem o Largo da Mariquita com o famoso Acarajé da Cira. Eu já tinha pesquisado muito a respeito dos bares e restaurantes e conforme iamos andando passamos por uma rua ao lado da Churrascaria Fogo de Chão e lá fui vendo todas as opções que eu poderia ter naquela noite.
Como eu estava na companhia do namorado o local escolhido foi o MME Champanheria indicado três vezes pela Veja Salvador como o melhor lugar para ir a dois. E acertamos na escolha! Decoração linda, um cardápio bem elaborado, os “bons drink” que eu adoro e o melhor Belini que já tomei na vida! E olha que em matéria de Belini eu já conheço uns bons por aí.
MME Champanheria |
Drinks! |
Trio de Bruschettas |
Pensando em esticar a noite fomos subindo até o Padaria Bar que estava bem vazio por sinal, descemos de volta e o movimento estava todo por conta do Boteco São Jorge, um bar/boatezinha que tem shows e cobra um couvert artístico de R$25 por pessoa. Mas como já estavamos bem cansados e iriamos acordar cedo na manhã seguinte, deixamos para outra altura.
Voltando ao hotel ficamos ali mesmo pelo lobby com MPB ao fundo para fechar a noite em grande.