Com planos de visitar a Ilha da Madeira? Preparei este roteiro Madeira com crianças para te ajudar a planejar o que visitar na Madeira em 5 ou 7 dias. Nós estivemos por lá em Dezembro de 2021 e conto tudo aqui neste post.
E porquê um roteiro Madeira com crianças? Bom, antes de mais, eu gostava de dizer que pode ser sem crianças também. Mas neste roteiro não encontrarás trilhas ou programas que envolvam grande esforço físico. Uma vez que com um pequeno de 5 anos de idade não dá para encarar esta programação mais intensa, né?
Segundamente, também gostava de dizer que escolhemos viajar em Dezembro por duas razões: curtir um calorzinho agradável de dois dígitos (as temperaturas rondavam os 18 e 21 graus) e ver a decoração de Natal na Ilha da Madeira, que é muito famosa.
E agora, finalmente, quero deixar aqui um spoiler: Usamos t-shirt de manga curta em Dezembro! 😀
Roteiro Madeira com crianças
Informações úteis
A ilha da Madeira é uma ilha de origem vulcânica, isso é, há cerca de 5 milhões de anos atrás ocorreram algumas explosões vulcânicas no Oceano Atlântico que originaram o arquipélago da Madeira. Formado por oito ilhas das quais duas: Madeira e Porto Santo, são habitadas e demais: as Ilhas Desertas e Selvagens que são reservas naturais.
Com grande valor para a agricultura, nomeadamente as vinhas, a cana de açúcar e a banana, hoje, a Ilha vive essencialmente do turismo, sendo um dos locais mais procurados da Europa por alemães e ingleses.
Além dos seus atrativos naturais e tropicais, a Ilha também é conhecida por ser berço de Cristiano Ronaldo, ou CR7, para os fãs.
Clima na Madeira
A Ilha da Madeira é abençoada em todos os sentidos. No geral a temperatura varia entre os 15º e os 25º graus. E mesmo no Inverno não há grande oscilação, isso é, nos pontos mais ao nível do mar. Na parte alta, como alguns picos pode ser sim que haja neve nos meses mais frios.
Supermercados e acessibilidade
Quem viaja com crianças pode ficar descansado. Apesar de ser uma ilha, a Madeira é bem desenvolvida tanto no que diz respeito às estradas e acessos quanto à redes de supermercados comuns em Portugal continental.
Desta forma, é bem simples encontrar tanto comida pronta e frutas frescas para bebês e crianças assim como fraldas e produtos de higiene.
Como circular
Nós decidimos alugar um carro para estar totalmente tranquilos com o nosso roteiro e horários. Alugamos com a Rentalcars que pertence ao mesmo grupo que o Booking e é parceira do blog.
Se o seu desejo também é alugar um carro aconselho vivamente que faça a reserva com alguma antecedência, pois a procura é alta.
As estradas na ilha são seguras e estão como novas. É muito fácil chegar ao outro lado da ilha e em cerca de menos de 1h é possível ir do Funchal até Porto Moniz.
Diferentemente do continente, na Ilha da Madeira não há portagens, ou pedágios (PT-BR), o que não encarece os deslocamentos em auto-estradas.
Meu único porém são as estradas menores que dão acesso a alguns pontos turísticos. Estas sim podem ser estreitas e com alguma inclinação, ou muita, muita inclinação. Portanto, muito cuidado ao decidir dirigir por lá, aconselho que tenha alguma experiência em dirigir em ruas íngremes.
Para quem decide ficar no Funchal, o carro não é fundamental. É possível visitar praticamente tudo a pé e há ônibus para os locais mais afastados. Como apenas utilizei o transporte público uma vez, não tenho muita opinião a respeito, nem sei indicar meios de transporte para outros pontos da ilha, mas podem ver tudo no site do Transporte Urbano da Madeira. Inclusive há um cartão de nome Giro que pode ser utilizado os transportes urbanos e interurbanos por um período que vai de 1 a 7 dias consecutivos.
Uma sugestão que acho bem interessante são aqueles ônibus Hop-on Hop-off que fazem o circuito turístico todo.
#Fica a dica!
Se viaja com criança e/ ou bebê, saiba que mesmo em companhias Low cost é possível despachar cadeirinhas, assentos elevatórios e bebê conforto, sem a necessidade de alugar no destino. Nós viajamos com a Easyjet e foi super simples, apenas levamos o assento e despachamos no guichê de check-in. Podem consultar mais informações neste link.
Onde ficar na Madeira
Nós escolhemos ficar no Funchal, bem no centro histórico. Ficamos alojados em um Downtown Funchal Apartments, que era muito bem localizado e com as comodidades que precisávamos.
Booking.comO que visitar na Ilha da Madeira em 5 ou 7 dias
Dia 1 – Chegada
Vou considerar o roteiro tal e qual o nosso, bem devagar. Desta forma, pode considerar os 7 dias de roteiro, mas caso queiram algo mais compacto dá facilmente para ajustar e fazer em 5 dias.
Chegamos num domingo num voo um pouco ingrato: 13:45. Se fosse em Portugal continental já estávamos tramados com o almoço.
Até chegar, passar pelo controle de Passaporte EU de vacinação, buscar o assento que despachamos, fazer os trâmites para pegar o carro, suar frio pois o homem lembrou-se que não havia limite no cartão de crédito e todo aquele perrengue chique na Europa… Conseguimos nos liberar perto das 15h da tarde e correr para almoçar na Tasquinha do Pescador. E descobri que na Madeira os restaurantes, em sua maioria, não encerram a cozinha durante a tarde.
Tarde
Localizada na região do Caniçal, não é nenhum must to go, e para ser sincera já não me recordo como a encontrei, se calhar no Google Maps. Ficava há apenas 10km do aeroporto e servia marisco e peixe. Not bad, pra quem viaja para uma ilha, não é mesmo?
E como o lema desta família é viajar para comer, já chegamos fazendo o que sabemos fazer de melhor: exercitar o maxilar.
E foi assim que provamos as famosas lapas, o bolo do caco e o picado de atum com batatas fritas. Tudo simples e honesto e por um dos melhores preços de toda a ilha.
Logo ali perto está o Museu da Baleia da Madeira, mas como o último horário de entrada era às 16:30 já não fomos à tempo. Seguimos então para a Ponta de São Lourenço ver o entardecer.
A Ponta de São Lourenço é o ponto extremo mais oriental da Ilha, são ao todo 9km de comprimento. Nós apenas paramos o carro no estacionamento mais próximo e admiramos as formações rochosas e a golden hour.
Pra quem se aventura nos trilhos, há diversos miradouros e pontos de interesses incluindo um bar, o Casa do Sardinha que tem um visual incrível e ótimo aspecto.
Também é aqui que dá para avistar baleias e golfinhos. Veja aqui o passeio de barco.
Noite
A noite começou com uma visita à decoração de Natal. Impossível não se encantar.
O “jantar” aconteceu na Rua de Santa Maria, uma rua badalada e cheia de bares e restaurantes. Por ser domingo tínhamos dúvida se teríamos muitas opções e como almoçamos tarde, não tínhamos grande fome. O escolhido foi o Galeria Restaurante que tinha muita boa pinta. Pedimos apenas sopa e bolo do caco para os três, que estava muito bem feita. E uma sobremesa para terminar em beleza.
Dia 2 – Câmara de Lobos, Curral das Freiras e Cabo Girão
Manhã
O dia começou cedo com o café a manhã no Prima Caju. Um café do jeito que a gente gosta com ovo escalfado e capuccino.
O café faz parte do Caju Le Petit Hotel, um hotel com muito bom ar na rua do nosso airbnb. Aproveitamos para começar o dia com frutas tropicais. Yeah.
De barriga cheia, seguimos a estrada do Funchal para o Miradouro Eira do Serrado. Localizado à cerca de 1095m de altitude, é através do miradouro que temos uma vista privilegiada da freguesia do Curral das Freiras em Câmara de Lobos. As fotos não conseguem mostrar a grandiosidade do lugar, com todas estas formações rochosas ao redor.
Lá no alto ainda há um hotel, algumas lojas de souvenir, amplo espaço de estacionamento e um café/ restaurante.
Como a distância do Funchal até lá não era grande, ainda nos sobrou tempo para fazer hora na Baía de Câmara de Lobos, antes de bater a fome.
Câmara de Lobos
O nome deve-se ao fato de haver uma grande população de lobos-marinhos quando ali chegaram os portugueses. Hoje, os lobos-marinhos já não descansam nesta baía, mas sim os barcos dos pescadores, chamados de “xavelhas”.
Acho que este lugar ficou registrado na nossa memória como o cartão postal da Madeira. O clima estava perfeito, era pouco mais de 20 graus, o Sol estava quentinho e o céu azul. Foi o cenário perfeito para ficar apenas de t-shirt em pleno inverno Europeu.
Aqui o passeio é despretensioso. Uma caminhada até o Farol de Câmara de Lobos revelará a obra de Bordalo II, o Lobo Marinho. Podendo subir a escadaria e caminhar em direção à Praia do Vigário. Deste ponto também conseguimos avistar o miradouro de Cabo Girão. Do outro lado da baía está o famoso miradouro Winston Churchill. Recebeu este nome após a visita do primeiro-ministro inglês em 1950, quando pintou um quadro do local.
Mas o passeio não acaba por aqui. Antes de partir não deixe de provar a famosa Poncha da região, bebida à base de aguardente de cana de açúcar, mel e limão. Dizem por aí que esta é a receita que originou a nossa famosa caipirinha, será? Na dúvida seguimos os passos do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e fomos no Filhos D’Mar.
Tarde
Hora do almoço e fomos conhecer a famosa espetada em pau de louro. Fomos no Restaurante Santo António, um dos mais recomendados juntamente com o Restaurante Viola.
Ao contrário do que pensávamos, não foi necessário fazer reservas. O espaço é amplo e o atendimento é muito rápido. Pedimos a famosa espetada de carne de vaca em pau de louro, salada e milho frito de acompanhamento. A carne estava muito macia e saborosa assim como o milho frito que me lembrou a nossa polenta frita. Para quem não dispensa uma boa carne, recomendo muito.
Cabo Girão
Logo após ao almoço fomos conhecer o famoso Miradouro de Cabo Girão, o cabo mais alto da Europa com 580m de altura. E qual o motivo da fama? A plataforma de vidro, ou seja, é possível avistar sob os nossos pés a fajã, pequena porção de terra plana com cultivos situada junto ao mar, de Cabo Girão. No início é um bocado assustador olhar para baixo, mas logo depois acostuma-se. Afinal, a vista e a paisagem são maravilhosas.
Noite
Não esperamos o último dia da viagem para jantar no que consideramos um dos melhores restaurantes da viagem. Fomos até a Taberna do Capitão. E desde a decoração, passando pelo vinho e chegando até a comida, tudo foi especial.
Dia 3 – São Vicente, Porto Moniz e Seixal
Manhã
Do Funchal seguimos até São Vicente. A estrada é linda, de morrer! Eu fiquei encantada do início ao fim. Mas o melhor ainda estava por vir. Fomos visitar a Quinta de Barbusano, pois é claro, nesta viagem tinha que ter enoturismo.
De todas as quintas que pesquisei esta era a mais acessível em termos de horários e reservas para visitas, sem necessidade de ter quantidade mínima de pessoas ou dias pré estabelecidos e com um ótimo preço, 10€ pela visita e prova de seis vinhos com queijo, chouriço e tostas.
Na visita caminhamos pelas vinhas e como era de se esperar mais um visual encantador. Para quem faz esse tipo de visita com criança, sempre pode ser um pouco desafiador, mas como estivemos o tempo todo ao ar livre, conseguimos ter a companhia de uma família de cabras que proporcionou momentos divertidos.
Tarde
Depois da prova fomos até as piscinas naturais de Porto Moniz. Apesar do solzinho em São Vicente, pegamos um tempo nublado por lá e com algum vento. A ideia era mergulhar, caso tivesse Sol, mas não aconteceu. Mesmo assim descemos até as piscinas, pagamos 1,5€ por pessoa.
Fiquei imaginando como deve ser bom estar ali em um dia ensolarado e mais quentinho. Mesmo assim, como aqui ninguém brinca em serviço molhamos os pézinhos, ou melhor, as canelas.
Logo depois, almoçamos por ali, em um restaurante de peixe. Não é nenhum must to go, mas foi bom para experimentar o peixe com maracujá.
Ainda durante a tarde, já de regresso para o Funchal, fomos com calma parando pela estrada e visitando alguns pontos que havia marcado no mapa.
Um dos mais expressivos foi o Miradouro Ilhéus da Ribeira da Janela. Atravessar uma rocha e ter a vista de três ilhéus, formações rochosas em pleno mar. O local é considerado um Monumento Natural, devido as suas formações geológicas, e na minha modesta opinião um dos mais importantes de toda ilha. Eu nunca estive na Islândia, mas este local me fez imaginar o quão incrível e grandioso deve ser este país.
De lá uma parada estratégica no Miradouro Véu da Noiva, que também tem uma loja de souvenir e um café.
E já que na ida tínhamos visto uma cascata bem ao lado da estrada, aproveitamos a volta tranquila para parar e tirar umas fotos na Cascata Água d’Alto.
E antes de chegar no Funchal ainda deu tempo de parar na Taberna da Poncha, na região da Serra d´Água e beber uma poncha em um dos locais mais pitorescos para tal.
Noite
Jantamos em um italiano próximo ao nosso apartamento, o Portaliano, e fomos mais uma vez contemplar a iluminação de Natal.
Dia 4 – Funchal (Monte e Jardim Botânico)
Manhã
Dedicamos este dia ao Funchal, com uma certa pausa. Quem viaja com criança pequena sabe o quanto pausar é importante. Dani queria muito ir ao Jardim Botânico, então deixamos um dia relax no roteiro para esta programação.
Veja aqui os valores para o teleférico do Jardim Botânico e reserva sem filas.
Sem pressa fomos andando pela Rua de Santa Maria, a que falei mais acima que é famosa por vários restaurantes e bares. Durante o dia é colorida também, pois há arte em quase todas as portas de madeira. Seguimos andando até o Teleférico Funchal-Monte para ver a parte alta da cidade.
O bilhete é “puxado”, são €11 ida e €16 ida e volta para adultos, crianças até 6 anos não pagam. Decidimos então comprar apenas ida.
A viagem é UAU em muitos sentidos, o primeiro é o nervoso com a altura e a distância. São cerca de 15-25 minutos de viagem, dá para imaginar, né?
A saída do teleférico fica de frente para o Monte Palace Madeira. Um jardim privativo com uma coleção de plantas exóticas que me pareceu muito bonito pelas fotos e por fora. Mas que não visitamos.
Andamos por ali um pouco ao redor até descobrir, pasmem a blogueira não pesquisou tudo haha, que para ir ao Jardim Botânico teríamos que apanhar outro teleférico ou fazer uma caminhada de mais de 2km.
Demos algumas voltas ali pelo Monte, vimos o local dos famosos Carreiros. Aqueles cestos de vimes que são empurrados por cerca de 2km em uma descida enquanto os carreiros vão guiando e travando com seus calçados.
Ainda deu tempo de passear no Parque do Monte, gratuito, até pegar um ônibus no Largo da Fonte em direção ao centro novamente. A forma mais econômica de descer, por apenas €1,95.
Tarde
Almoçamos sanduíches no Kôdea, uma padaria que pertence ao Chef Júlio Pereira. Além de estar tudo delicioso, a parte boa foi o kit que o Dani ganhou para pintar. Acho que em Portugal nunca ganhamos este tipo de kit, que por sinal, já ganhamos algumas vezes em viagens fora. Adoro quando os locais pensam nas crianças.
Depois de estarmos devidamente abastecidos e descansados, foi hora de pegar o carro e finalmente conhecer o Jardim Botânico da Madeira.
Sem dúvida é muito bonito e como tudo nesta ilha, tem uma magnifica vista para o oceano.
Noite
Jantamos, bebemos algumas ponchas e relaxamos no Arraial da Imperatriz, um food hall, ou como eu prefiro chamar, uma praça de alimentação/ mercado gourmet.
Dia 5 – Caniço, Santana, Caniçal e Machico
Manhã
A atração principal do dia era conhecer Santana. Mas, antes de lá chegar, fomos aproveitando o caminho para desbravar outros pontos turísticos.
Nossa primeira parada foi em Caniço, no Cristo Rei da Ponta de Garajau. Monumento menor do que estamos habituados a ver no Rio de Janeiro, mas também com sua beleza. É possível descer algumas escadas e percorrer um caminho até a Ponta de Garajau.
Existe ali também um teleférico que vai em direção à Praia de Garajau. Se não fosse o vento frio teríamos descido para conhecer a praia pois a vista do alto era muito bonita.
Depois de alguns quilômetros chegamos em Santana para conhecer as famosas casas típicas. O tempo deste lado da ilha é muito instável.
Das casas típicas que lá estão, estas são lojas de comidas e artesanato típico e fazem parte de uma zona turística muito bem cuidada, florida e com banheiro, além de estacionamento gratuito.
No caminho ainda conseguimos avistar uma ou outra casa particular, mas estas já praticamente não servem de residência e sim de casa de apoio.
Logo ali perto está o Parque Temático da Madeira. Um parque dedicado às crianças com miniaturas de monumentos.
Tarde
Regressamos ao Caniçal, desta vez para ir ao Museu da Baleia. Achei o museu interessante, com muitos painéis interativos e filmes 3D. Bom para saber mais sobre a fauna marinha da região e conhecer a história da Caça às Baleias, atividade realizada pelos baleeiros da região. Além disso há muitas réplicas destes animais, bom para ensinar e mostrar as crianças o tamanho real deles.
E já que estávamos perto, regressamos à Tasquinha do Pescador para almoçar.
No retorno ao Funchal paramos para conhecer a Praia de Machico, praia de areia amarela que foi importada do Marrocos, já que por lá as praias são todas de calhau.
Noite
Mais decoração de Natal e desta vez com a abertura do mercadinho
Dia 6 – Ponta do Sol e Fajã dos Padres
Manhã
Saímos do Funchal em direção ao ponto turístico mais aguardado: a Cascata dos Anjos em Ponta do Sol. E como o nome diz, estava Sol e calor.
A queda d’água fica bem na antiga estrada regional ER1. Por não ser uma estrada de grande movimento, a maior parte deles de carros turísticos, é bem tranquilo de parar para ver de pertinho e até tomar um banho.
Não conseguimos resistir ao Sol e a paisagem e acabamos nos refrescando. E pasmem, nem estava assim tão fria.
Ainda conseguimos passear pelo centrinho de Ponta do Sol e ver a decoração de Natal.
Tarde
Fomos conhecer a Fajã dos Padres. Fajã é um termo utilizado para chamar os terrenos planos, que normalmente são cultivados à beira-mar. O local pertenceu aos padres da Companhia de Jesus por mais de 150 anos e por isso o nome.
Descemos por um teleférico que foi dos mais íngremes que já fui, mas a paisagem do mar e das plantações de banana lá do alto valeram à pena. Custou 10€ por cada adulto. Crianças menores de 11 anos não pagam.
Ali, além do restaurante, há também alojamento e uma incrível plantação biológica, com banana, pitanga, abacate, uva e mais…
O local foi escolhido para passar uma tarde sem pressa. Em um cais junto à praia haviam espreguiçadeiras para relaxar e aproveitar o Sol tímido de inverno. Alguns mais corajosos se lançavam dali para o mar.
Almoçamos vagarosamente. Bife de atum selado, salada com verduras da horta, e um prego no pão tão macio que acho que foi dos melhores que já comi.
Dia 7 – Funchal (centro histórico)
Manhã
No último dia fomos conhecer o centro histórico do Funchal com alguma calma.
Olhamos o Teatro Municipal, e como estava aberto ainda conseguimos ver o pátio interior. Passamos pela Catedral da Sé, Largo do Chafariz e umas comprinhas de chocolate na Uau Cacau.
Finalmente fomos conhecer o Mercado dos Lavradores, o paraíso das frutas tropicais. E a Fábrica Santo António, fundada em 1983 e responsável por um dos melhores biscoitos de maracujá que já provei.
Andamos na Avenida do Mar, avistamos o Forte de São Tiago. Seguimos pela Marina do Funchal.
Infelizmente não consegui visitar a Blandy’s e conhecer mais sobre o Vinho Madeira.
Tarde
Fomos conhecer o exterior do Museu CR7 e a famosa estátua. Atravessamos a rua e nos encantamos com o Parque Santa de Catarina. Foi a pausa merecida para um café com vista para o mar e um cruzeiro que ali chegava.
Mais umas caminhadas pelo parque e descobrimos um parque infantil com gramado e muito bem cuidado e ali ficamos até o final da tarde.
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Adorei o roteiro, Isabela! Obrigada pelos detalhes e pela organização do post. Muitas dicas serão usadas na nossa viagem em breve a Madeira.
Também vivo em Portugal com filhos e estamos aos poucos desvendando esse país sensacional. Muito bom ter encontrado seu blog com tantas dicas legais, principalmente levando em consideração os pequenos!
Beijos
Olá Fernanda,
Muito obrigada pela comentário. Fico feliz que tenha gostado do roteiro e espero que sirva de ajuda e referência para a sua viagem.
Bjs,
Isa