Valência é a terceira maior cidade da Espanha. Localizada na costa do Mediterrâneo, no leste do país, foi fundada pelos romanos em 138 a.C. e posteriormente ocupada pelos árabes.
Por estes motivos Valência foi para mim uma mistura de Sevilha com Barcelona. A união do clima costeiro com a herança deixada pelos muçulmanos.
Suas ruas arborizadas com pés de laranja são a marca registrada da cidade, que na época da fruta se torna uma atração a parte com tantas laranjas.
Desta vez nos hospedamos em um Airbnb no centro, em uma rua cheia de comércio, ao lado da estação de metrô Colón.
Achei a experiência ótima, e enquanto fiz a minha busca, encontrei muitos apartamentos bem localizados com bom preço.
Para quem não curte muito alugar pelo Airbnb, separei abaixo alguns hotéis que achei bem localizado no centro de Valência.
Nós viajamos de avião do Porto até Valência com a Ryanair. Nosso vôo chegou próximo das 23h e pegamos o último metrô que ia até o centro da cidade.
São duas linhas que fazem esta ligação: L3 – linha vermelha (Rafelbunyol – Aeroport) e L5 – linha verde (Maritím Serrería – Aeroport). A viagem dura aproximadamente 25 minutos até o centro. O bilhete pode ser adquirido direto na estação, através de máquinas automáticas. É possível comprar apenas um bilhete de ida ou um bilhete com 10 viagens.
Nós utilizamos nesta viagem o Valencia Card e tivemos uma boa economia com transporte público e entrada em atrações. Aproveitamos para fazer trajetos de ônibus e conhecer a cidade por cima, ao invés de andar só de metrô. Gostei muito da experiência.
Meus roteiros sempre começam com um bom café da manhã, de preferência em um café da cidade e não no hotel. A sugestão fica com o Brunch Corner, no burburinho do centro histórico, próximo da Catedral de Valência.
Com estômago forrado, hora de bater perna. O centro histórico é fácil de ser percorrido, tanto à pé quanto de bicicleta.
O caminho até a Torre de Serranos é curto, do alto da torre é possível admirar a cidade e o movimento. Convém verificar o horário de funcionamento, uma vez que no inverno, a torre encerra quando acaba a luz do dia. A entrada custa 2€, aos domingos e feriados é gratuito.
De lá, sugiro dar um pulo na Calle de los Colores. Uma iniciativa feita por um fotógrafo para revitalizar a rua que estava degradada. Para quem curte arte urbana, vale muito a pena!
E por falar nisso, Valência é uma mistura do degradante com o moderno. Muitas ruínas, casas desmoronando, literalmente, mas um charme decadente que fica difícil até de explicar o que faz a cidade ser tão atraente.
Neste roteiro no centro histórico o que mais me surpreendeu foi a visita à Paróquia de San Nícolas. Dificilmente encaro fila de igrejas, mas esta fez valer a espera. Uma das mais bonitas que já tive a oportunidade de ver. Mas atenção que diferente do que se espera, esta paróquia fica escondida, sua entrada é em um corredor estreito, junto à construções. A única pista de que ali existe algo é a movimentação e a fila que normalmente chega à calçada. A entrada custa 6€ com audioguia.
Nesta altura pode ser que já esteja na hora do almoço e uma opção rápida é ir ao Mercat Central tapear alguma coisa. Nas opções estão frutas frescas, sucos, potinhos com queijos regionais ou algo com mais sustância no Central Bar.
Na continuação do passeio, uma das principais atrações turísticas que não pode deixar de ser visitada é a Lonja de la Seda. Patrimônio Mundial da UNESCO, servia como mercado para o comércio da Seda.
Um lugar agradável e super cool no centro de Valência é o Mercado de Tapineria. Mas não espere achar um mercado. Na verdade é uma praceta com lojas e restaurantes no entorno. Essas lojas funcionam em um esquema meio pop-up, com expositores de artesanato, roupas e acessórios, tanto para adultos como para crianças. O lugar é uma graça, lindo e descolado.
A pausa do lanche fica na tradicional Horchateria Santa Catalina com seus mais de 100 anos de história. Prove a horchata (bebida típica feita de amêndoas) e fartons para acompanhar.
Ao cair da tarde, vá conferir a movimentação da Plaza del Ayuntamiento, onde fica a sede da prefeitura. Na época de Natal é nesta praça que fica a arvóre de Natal e a pista de gelo. Também é aqui que tem a loja do clube de futebol de Valência e o Hard Rock Café.
Nós aproveitamos para curtir o clima da noite por lá e jantar no Kaiakaya Sushi Nikkei. Um sushi abrasileirado com decoração tropical e menu excelente.
A escolha para o café da manhã é o La Más Bonita Ruzafa. No bairro mais boémio da cidade.
Ali fica meio caminho da Cidade das Artes e das Ciências. Um maravilhoso complexo arquitetônico que reune artes, entretenimento e ciências em um só lugar. Um dos arquitetos que projetou o local foi Santiago Calatrava, o mesmo do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro.
Reserve uma manhã só para conferir o espaço, o Palau de Artes Reina Sofia, o maior aquário oceanográfico da Europa, cinema, planetário, museu de ciências. Enfim, rende mesmo algumas horas de descoberta.
E como ir a Valência sem ver o mar, não é mesmo? Com o Valência Card, turistar de ônibus até a praia é um passeio bem legal. Mesmo no inverno, já que a cidade está quase sempre ensolarada.
Vá até a Playa del Cabanyal e aproveite para tapear e beber um copo no La Fabrica de Hielo. Uma antiga fábrica de gelo que se transformou em um galpão cultural com música e arte.
No fim, ao retornar para Colón, faça uma refeição mais completa no Mercat Colón no Suc de Lluna bio café.
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