Curitiba é uma das poucas cidade do Brasil que possui ônibus de turismo do tipo hop-on/hop-off, ônibus de dois andares que passa por cerca de 24 atrações turísticas. Porém, o sistema não é tão livre assim quanto os ônibus do mesmo tipo que circulam em cidades da Europa. É que em Curitiba você paga o passe e tem direito a um embarque e quatro reembarques, o que exige um certo jogo de cintura ao montar seu roteiro.
Se você tem um pouco mais de tempo de curtir a cidade, a minha dica é dividir as atrações por interesse. Eu, por exemplo, separei uma tarde para o MON, Museu Oscar Niemeyer, e uma esticadinha até o Memorial Polonês, que fica próximo, bem na descida da rua. Mas, se você não tiver tanto tempo livre, vale a pena pegar a mesma dica e ir andando do MON ao Memorial Polonês e economizar assim um ticket de reembarque no ônibus.
Antes de mais nada quero dizer que nenhuma foto que você olhar deste museu expressará o seu real tamanho. Sim! Isso porque o anexo, chamado de Olho, é uma coisa enorme! Não a toa, o museu tem a maior área expositiva da América Latina, são 17 mil metros quadrados e 35 mil metros quadrados de área construída no total. Por isso vale a pena separar umas horinhas para conhecer cada canto e exposição ali apresentada.
Quando fomos algumas salas estavam fechadas para montagem de novas exposições. Mas gostei muito de uma exposição chamada “O Muro”. Uma mostra interativa que apresenta 80 fotografias tiradas por crianças e adolescentes na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Era mesmo um muro com pequenos buracos onde podia-se enxergar as fotografias, como se estivéssemos espionando.
Além das exposições o museu também conta com uma lojinha de lembranças e ainda um café muy simpático.
Descendo a rua, e com a ajuda do Google Maps (claro!rs), fomos até o Memorial Polonês. Localizado no Bosque do Papa, é composto por sete casas construídas com troncos de pinheiros, típicas da imigração polonesa.
Como fomos no feriado de Páscoa, tivemos a sorte de ir bem no dia da “Swieconka”, a festa da Páscoa Polonesa e Ucraniana, também conhecida como a Benção dos Alimentos.
Haviam barracas com comidas típicas e apresentações de danças. E não perdi a oportunidade de experimentar o famoso Pierogi, um tipo de pastel cozido originário dessa região.
E deixo aqui a minha opinião: muito bom!