Roteiro de 3 dias em Buenos Aires

Um roteiro de 3 dias em Buenos Aires é suficiente para conhecer o melhor da capital do nosso país vizinho, Argentina, e um dos destinos mais frequentes quando o assunto é: primeira viagem internacional.

Por ser próximo, pela facilidade da língua (o castelhano pode ser bem compreendido e os argentinos já estão acostumados com o nosso português do Brasil), pela moeda (já esteve melhor) e pelo clima, o destino se tornou o queridinho de muitos brasileiros que buscam uma viagem internacional sem gastar muito.

Essa foi a minha primeira vez na cidade, e por enquanto a única, e o roteiro foi feito pensando em conhecer os principais pontos turísticos, mas também locais nem tão óbvios, afinal adoramos um turismo de experiência fora da rota da massa!

Nós ficamos em um hotel excelente e bem localizado para quem quer sair à noite.. O Esplendor Palermo Hollywood. Ao lado do The Argentine Experience (estrategicamente posicionado diria eu..rs) e de muitos outros bares e restaurantes, próximo da estação de metrô Palermo e em um dos bairros mais moderninhos de Buenos Aires.

Quarto confortável, decoração lindinha, café da manhã muito bom, com academia, tem berços disponíveis mediante solicitação e é pet friendly.

Partindo do principal monumento do centro de Buenos Aires – o Obelisco, caminhe na Av. 9 de Julho em direção ao Teatro Colón, uma das salas de ópera mais importantes do mundo. As visitas guiadas são realizadas todos os dias de 9h às 17h com saídas a cada 15 min no valor de $250 ARS.

Continue descendo pela Rua Florida e não deixe de conhecer a loja Falabella. Continue caminhando até a Plaza de Mayo onde está localizada a Casa Rosada, principal cartão postal de Buenos Aires.  As visitas guiadas são realizadas aos fins de semanas e feriados de 10h às 18h e são gratuitas mediante agendamento no site.

No mesmo quarteirão fica o Museo Histórico Nacional Del Cabildo y La Revolución de Mayo e o Museo Del Bicentenário.

Siga pela Av. Mayo, pare em um dos cafés mais emblemáticos da cidade, o Café Tortoni e se quiser curtir um show de tango intimista, procure pelos ingressos no local. Os mesmos só são vendidos nos dias dos espetáculos e custam cerca de $320 ARS.

A esta hora, já deve estar se aproximando o horário do almoço e se você não tiver problemas com caminhadas, volte até a Plaza de Mayo, atravesse a avenida e siga em frente até chegar ao Puerto Madero – uma área belíssima e moderna com restaurantes, hotéis, cafés e grandes empresas como o Google. Nós almoçamos logo ali na I Central Market em uma das mesas da esplanada. Nos dias de verão o local é bem agradável para um almocinho leve com uma taça de vinho branco para refrescar. #ficadica

Após almoço uma caminhada pelo Puerto Madero é imprescindível! Aprecie a vista da Puente de La Mujer e saboreie um sorvete da Persicco, sorveteria localizada na Juana Manso, 1150.

Se ainda restar disposição, caminhe pelo Parque Mujeres Argentinas e visite o Museo del Humor localizado dentro do parque.

+ The Argentine Experience: Uma dica fora do óbvio em Buenos Aires

Comece o dia no Caminito. O bairro com o maior número de turistas e consequentemente de “pega turista”. Clichês aqui são inevitáveis, mas sinta-se à vontade para tirar foto com os dançarinos de tango. Ou, se preferir, fazer tua própria foto!

Recomendo ir e voltar de táxi. O local é um tanto quanto “estranho”. Fique sempre próximo aos aglomerados de pessoas, não se distancie muito e nem se perca pelas ruas e vielas. Aqui, todo cuidado é pouco.

Não deixe de visitar o estádio do Boca Juniors, La Bombonera. Caso seja do seu interesse faça o Estadio Tour, mais informações aqui

Saindo do Caminito até San Telmo. Algumas pessoas deixam para visitar este bairro aos domingos quando tem a Feira de San Telmo. Eu particularmente prefiro ir em dias comuns, pois assim terás a estátua da Mafalda só para você! Foi assim que aconteceu comigo e tirei algumas tantas fotos com ela.
Nosso roteiro aqui gira em torno da Av Defensa, onde está a estátua da Mafalda, a Plaza Dorrego e El Zanjón, um casarão com passagens subterrâneas desconhecido pela maioria dos turistas.

Visite também a Pasaje de la Defensa, uma casa antiga com um lindo pátio que foi transformada em galeria.

Na Rua San Lorenzo está a Casa Mínima. Tente adivinhar qual é a casa e se surpreenda com seu tamanho. Percorra o “Passeo de la Historieta” e conheça os principais protagonistas das historias em quadrinho argentina.

Meu roteiro favorito! Queria ter tido mais dias para andar despretensiosamente por estes bairros. Se você tiver mais dias, faça isso.
Como estávamos hospedados em Palermo, preferimos começar o roteiro pelo Paseo el Rodesal seguido do Jardim Japonês.
Próximo dali estão dois museus interessantes: o Museo Evita e o que para mim foi um dos melhores museus em que já estive, o MALBA.

De lá, eu coloquei na cabeça que queria almoçar no Felicidad em Palermo (que fiquei sabendo que fechou permanentemente quando estava escrevendo o post..). Mas o que faz mais sentido no roteiro é seguir do MALBA para a Recoleta. Então, esteja a vontade para fazer o percurso que achar mais prático.

Recoleta é bem arborizado e tem bastante parques. Visite um dos pontos turísticos mais famosos de Buenos Aires: Floralis Generica. De lá é só seguir para o “centrinho” de Recoleta onde tem o Cemitério com o túmulo de Evita. O Centro Cultural Recoleta e o Buenos Aires Design Center são boas pedidas.

Logo ali está o Hard Rock Café, dependendo se você escolheu Recoleta para começar o dia ou terminar, reserve um almoço ou jantar aqui.
Você sabia que aqui também está uma das livrarias mais bonitas do mundo? El Ateneo é um antigo teatro que se transformou em livraria. Fica no bairro da Recoleta, porém mais afastado dos demais pontos turísticos na Av. Santa Fé. A parte boa é que tem metrô próximo, então após a visita você pode pegar o metrô para ir até Palermo ou vice versa.

Quer mais dicas do que fazer em Palermo? Um blog que adoro e que me ajudou muito a descobrir alguns desses lugares descolados de Parlemo ou o Fui, Gostei, Contei da Carlinha.  :)Em Palermo o melhor do roteiro é justamente não ter um roteiro fixo. É desbravar as ruas e lojinhas descoladas, ver o movimento, escolher um restaurante moderninho. Visitar a Paul French Gallery, comprar uns chás da Tealosophy (dizem que são os chás que abastecem a Rainha) e comer uma torta na Decata. Eu perderia (ou ganharia rs) uma tarde aqui facilmente!