Vivo acompanhando grupos na internet de mochileiros e viajantes, alguns mais experientes outros fazendo pela primeira vez uma viagem internacional. Mas a questão é sempre a mesma independente do quão experiente a pessoa seja:
Preciso fazer um seguro viagem para viagens internacionais?
Confesso que esse questionamento me intriga e perturba mais ainda quando leio “dicas” de outros viajantes dizendo que ninguém pediu na imigração de país tal ou que fez apenas para os primeiros dias da viagem e coisas do tipo.
Aí me vem a pergunta na cabeça:
Será que ele sabe a importância de um seguro viagem? Ou acha que é apenas um documento para não ser barrado na imigração?
É normal quando planejamos uma viagem deixarmos de lado todos os contratempos que possam surgir. Dificilmente pensamos que devido às mudanças de temperaturas pode ser que ocorra uma gripe ou até mesmo uma pneumonia, como foi o caso do Hugo, ou que aconteça um acidente em alguma atividade radical ou simplesmente um tombo na rua que necessite de curativos.
Nos dias atuais de carência e atendimento precário no Sistema Único de Saúde brasileiro você viveria sem um plano de saúde? Deixaria seus filhos e dependentes sem assistência médica e hospitalar em caso de doenças e acidentes?
Se a sua resposta foi NÃO, isso é motivo mais do que suficiente para você rever seus conceitos e começar a pensar no seguro de saúde para viagens internacionais como item fundamental e primordial assim como a sua reserva de hotel.
Nos países que fazem parte do Tratado de Schengen isto é: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Irlanda, Islândia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia e Suíça, o turista é obrigado a fazer um seguro viagem para entrar no país com cobertura de no mínimo 30 mil euros. Em Cuba, os turistas também são obrigados a ter um seguro viagem. Nos demais países do globo o seguro não é obrigatório, o que não quer dizer que não seja relevante e de extrema importância já que embora a saúde pública de alguns países mundo afora funcione muito bem, elas são restritas aos residentes e não aos turistas.
Em casos de emergências os turistas que não possuem seguro saúde e precisam pagar uma conta salgada no final.
Além de assistências médicas e odontológicas que podem ocorrer em sua viagem, o seguro viagem também cobre perda e extravio de bagagens e traslados em caso de acidentes ou morte.
Se você planejou toda a sua viagem de férias, reservou uma graninha para desfrutar deste momento, por que deixaria o principal de fora: sua saúde e bem estar? Pense nisso, repense seus conceitos e viaje de cabeça leve e consciência tranquila e com um bom seguro a tiracolo.
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