Em um primeiro momento quando você chega a Brasília e começa a perceber que os endereços de lá não são divididos por bairros, mas sim por umas denominações que soam estranho para quem não está habituado: Asa Norte, Asa Sul, Setor Hoteleiro, Setor Hospitalar, Setor de Habitações Individuais, você começa a ficar confuso e se perguntar: “Como vou me achar?!”.
É verdade também que Brasília não tem um serviço de transporte eficaz para os turistas. Ouvi dizer que havia um metrô, mas esse passava longe dos pontos turísticos da cidade. Os ônibus, não tive experiências para contar, achei confuso. Taxis há muitos e é um boa opção para sair a noite e os aplicativos como Taxi 99 funcionam muito bem, toda vez que precisei não tive problemas. Mas para quem está com a grana curta, acaba saindo caro.
Mas aí que vem a boa notícia, quando cheguei em Brasília, a Samba Transportes Sustentáveis tinha acabado de chegar e ainda estava ganhando a confiança dos brasilienses e dos turistas. Como aqui no Rio, já existe faz tempo as famosas bicicletas laranjas do Itaú, logo fiz o download do aplicativo e peguei a minha bike para passear pela cidade.
Como funciona
O serviço de bikes compartilhadas está disponível nos principais pontos turísticos da cidade e no setor hoteleiro. Você precisa preencher um cadastro pela internet, baixar o aplicativo para celular e pagar uma taxa de R$10 por ano! Depois disso, é só chegar na estação desejada, digitar o número da estação e da bike que deseja no aplicativo e solicitar que seja destravada. Você pode usar a mesma bike por 1 hora e depois devolvê-la em qualquer outra estação e esperar mais 15 minutos para andar outra vez. Maravilha né?
Quando fui haviam apenas 10 estações, mas o projeto previa a inauguração de mais algumas. Como a cidade é plana, o trajeto não fica cansativo e eu conseguia ir tranquilamente do meu hotel que era próximo a Torre de TV até a Catedral e Esplanada dos Ministérios.
Gostou da dica?
Para maiores informações acesse o site www.mobilicidade.com.br/bikebrasilia